Por Silvia Daskal, Gerente de Parcerias Institucionais na Sitawi Finanças do Bem, atua com filantropia e impacto social há 14 anos. Participa da Rede Conexão Captadoras - Women in Fundraising, do Comitê Científico do Festival ABCR 2024 e é integrante do Movimento por uma Cultura de Doação.
É a primeira vez que o Brasil assume a liderança do ranking global
No começo do ano li uma matéria que dizia que em 2023 os brasileiros gastaram mais de R$50 bilhões em apostas online. Fiquei impressionada com a cifra, porém logo me esqueci desse assunto. Mas, após a divulgação de alguns valores arrecadados em função das inundações no Rio Grande do Sul (uma Vakinha já arrecadou R$70 milhões e o governo gaúcho mais de R$101 milhões, por exemplo) tenho me lembrado com frequência da manchete sobre o valor apostado em 2023.
Foi por isso que resolvi imaginar como seriam as manchetes se todos seguissem doando como doaram e ainda estão doando para o RS. E assim surgiu a minha manchete do futuro, que dá título a esse texto. Eu imaginei assim:
"Brasil lidera ranking global como o país mais generoso do mundo.
Especialistas acreditam que o senso de pertencimento e a generosidade que as enchentes no RS despertaram fez a doação entrar na rotina de pessoas e empresas, que seguem doando de forma regular para iniciativas e organizações que atuam em todo Brasil. Por sua vez, o governo tem promovido ajustes em políticas públicas e no ambiente fiscal para alavancar as doações e a articulação sistêmica das iniciativas.
Espera-se que o efeito desse aumento nas doações amplie ainda mais a Importância do Terceiro Setor no PIB no Brasil, estimada pela FIPE em 4,27% no estudo divulgado em 2023.”
Agora me conta: Qual é a sua manchete do futuro?
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